O mistério da mansão: É apenas o começo.
O mistério da mansão (parte 1)
—Entre Darwin, estava a sua espera!
Darwin, com seus pelos arrepiados, entrou na mansão e quando ele entrou a porta trancou-se. Darwin estava gritando de medo, mas ninguém o escutava. Havia esquecido seu celular em casa. Já era 16h e Darwin ainda preso na mansão. Tudo fechado e escuro, janelas e portas trancadas, mas o sol deixava um pouco de claridade, quando o garoto viu um vulto, ele saltou de medo, escutou uma voz sombria (que parecia a mesma do telefone) dizendo:
—Eu vou te matar!
A porta da mansão abriu e Darwin saiu correndo para sua casa.
O mistério da mansão (parte 2)
No dia seguinte, Darwin estava se arrumando para ir à escola, tomou seu café e partiu para a aula. Quando chegou à escola, ele foi correndo para a sala, pois estava muito atrasado. Quando entrou na sala, viu que estava vazia, as luzes apagadas, novamente o vulto e escutou soar pavorosamente em seus ouvidos:
— Eu vou te matar!
As luzes se acenderam e todos estavam lá, o professor e os alunos.
—Sente-se Darwin! — disse seu professor de ciências, Lamarck.
Na aula toda, Darwin ficou com medo, escutando vozes e vendo vultos; de repente, ele só escutou um grito bem alto; era Lamarck! Foi verificar e viu Lamarck de costas e parado. Lamarck virou-se para Darwin, mas seu rosto estava cheio de sangue, a boca estava aberta, alguns dentes quebrados, os olhos ensanguentados...
Darwin estava apavorado, não sabia o que fazer, saiu correndo da sala e foi parar no pátio da escola que estava tudo escuro, só havia os dois na escola inteira, no entanto, o professor parecia um zumbi sangrento do mal. Darwin correu até a cantina e foi debaixo da mesa, depois pegou uma cadeira e tacou no professor e correu para outra sala. Fechou a porta e quando olhou para trás, havia um monte de alunos e uma professora olhando para ele.
— Darwin, o que faz aqui!?— perguntou sua professora de matemática, Mercelina—essa não é sua sala!
Darwin voltou para a sua sala e sentou-se em seu lugar; era aula de geografia, aula da professora Anastácia. O sinal tocou, já era a hora da saída e Darwin ia embora. No caminho de sua casa, Darwin passou em frente da mansão... olhou para o céu e de repente começou a trovejar. Darwin ficou com tanto medo que correu para casa e quase caiu na metade do caminho.
O mistério da mansão (parte 3)
No dia seguinte, Darwin foi para a casa de um amigo. Era sábado e os dois brincavam de carrinho, mas foi ficando tarde e Darwin já foi embora. Quando chegou em sua casa, chamou sua mãe e ela não respondeu, Darwin foi até a cozinha e sua mãe estava lavando a louça de costas para ele.
— Mãe! — Darwin disse preocupadamente.
Sua mãe se virou e estava com o rosto cheio de sangue (igual ao professor Lamarck) e, de repente, viu novamente o vulto, escutou uma voz terrível: “você vai morrer, você vai morrer!” repetiu várias vezes e quando acabou de escutar a voz sombria, a sua mãe já tinha voltado ao normal. Depois disso, Darwin ficou mais preocupado, tinha medo de todos em sua volta, não sabia para quem desabafar e então arranjou um diário e começou a escrever tudo o que acontecia com ele. Abriu a sua primeira folha:
“19 de junho de 2015 (sáb)
Estão acontecendo várias coisas estranhas comigo, ontem o professor Lamarck virou um zumbi sangrento tentando me matar, ficou me perseguindo pela escola inteira e hoje minha mãe também virou um zumbi sangrento do mal.”
No dia seguinte, Darwin estava assistindo tevê quando o telefone tocou. Ele estava com medo de atender, foi atrás do sofá e ficou lá até que o telefone parou de tocar; já era tarde e Darwin foi dormir.
O mistério da mansão (parte 4)
Na segunda-feira, Darwin faltou à escola para ir à mansão, mas só levou uma bolsa com água, um sanduíche, seu celular, uma caneta, uma lanterna e seu diário. Darwin abriu a porta da mansão, acendeu sua lanterna e entrou, desta vez a porta não se trancou e Darwin pegou seu diário e sua caneta e com a lanterna na boca começou a escrever:
“21 de junho de 2015 (seg)
Hoje vim na grande mansão, desvendar mistérios e saber por que há zumbis sangrentos e vultos atrás de mim...”
Darwin ainda estava explorando a mansão quando se tocou que uma das lareiras da casa havia uma fechadura, mas onde estava a chave? Ele pensou em abrir a fechadura com um grampo de cabelo ou um clipe, mas ele não tinha nenhum. Rapidamente pegou seu diário e sua caneta e novamente começou a escrever:
“...Encontrei uma fechadura em uma das lareiras da mansão, mas onde está a chave? Pensei em abrir com um grampo de cabelo ou clipe, mas não tinha nenhum comigo, já é meio dia, melhor eu ir para casa.
P.S: Na próxima vez, trarei vários grampos.”
O mistério da mansão (parte 5)
Era terça-feira e Darwin estava na escola, estava quase na hora de sair. O sinal tocou e em vez do Darwin ir para a sua casa, ele foi à mansão e desta vez, com um pacote de grampos de cabelo. Ele chegou à mansão e escutou novamente a voz:
—Eu vou te matar!
Darwin já estava com raiva de tudo isso então ele gritou:
—Por que você quer me matar?!
O vulto disse:
—Pois você é o escolhido e possui todos os poderes para me deter!
—Te deter no quê? — Disse Darwin, interrompendo a voz do vulto.
—Do meu plano! — Disse o vulto — Eu vou escravizar todos da cidade e eu serei o rei! E por isso tenho que te matar!
Darwin saiu correndo e o vulto atrás, havia várias coisas no quintal. Ele pegou um alho de uma plantação e jogou em cima do vulto. Quando o alho atravessou o vulto, o vulto não era mais um vulto, era uma pessoa com super poderes... pegou mais alho e continuou tacando na pessoa... era tanto alho que a pessoa desmaiou. Darwin correu para dentro da mansão foi até a lareira pegou um grampo e rapidamente conseguiu abrir a fechadura. Apareceu uma porta que abriu para o lado direito. Darwin entrou e escutou uma voz, mas dessa vez não era sombria, a voz era doce dizendo:
—Seja bem-vindo escolhido!
Darwin ficou olhando para todos os lados e notou um livro a sua frente.
— Esse livro já pertenceu a vários escolhidos, mas agora ele é seu. —disse a voz doce.
— É meu?— perguntou Darwin.
A voz respondeu:
— Sim. Somente use esse livro para o bem, agora leia o feitiço da página 380.
Darwin sem reclamar, leu o feitiço e então tudo que o vulto tinha feito desapareceu junto com ele. Darwin voltou para a sua casa e desde então vai à mansão treinar seus poderes. Ele parou de ver vultos, zumbis sangrentos e vozes sombrias e continuou a escrever em seu diário as histórias dos extraterrestres assassinos e invasores do planeta Terra!
Os extraterrestres assassinos (parte 1)
Camila Cristina.
Adorei, Camila! Parabéns pela criatividade! Show!
ResponderExcluirQue estória top!!!
ResponderExcluirLembro que, em algum exercício de produção de texto na sala, o professor deu uma ideia de que o professor era um zumbi sangrento do mal. Você adaptou e deixou show, Camila!!! Sério, fiquei com medo em algumas partes e esperei o que iria acontecer, conseguiu cativar o leitor.
Parabéns!!!
Vitório Oliveira aka. Jean White