O mistério da mansão: É apenas o começo.
O mistério da mansão (parte 1)
Darwin (menino alto, de 13 anos, tinha cabelos castanhos e olhos pretos), estava na sua casa quando seu telefone tocou, ele atendeu, a voz era sombria, Darwin estava com medo; a voz dizia claramente: “Me encontre às 15h na grande mansão abandonada na rua da Saudade... é caso de vida ou morte!” Já era 14h 45min, Darwin estava arrepiado, a porta de sua casa abriu, apenas era sua mãe, que acabara de chegar em sua casa. 15h, Darwin saiu de sua casa e foi até a mansão encontrar a voz misteriosa. Quando chegou à mansão, ficou esperando na frente da porta que se abriu sozinha, bem devagar... dentro dela soou uma voz misteriosa que era quase igual ao do telefone dizendo:
—Entre Darwin, estava a sua espera!
Darwin, com seus pelos arrepiados, entrou na mansão e quando ele entrou a porta trancou-se. Darwin estava gritando de medo, mas ninguém o escutava. Havia esquecido seu celular em casa. Já era 16h e Darwin ainda preso na mansão. Tudo fechado e escuro, janelas e portas trancadas, mas o sol deixava um pouco de claridade, quando o garoto viu um vulto, ele saltou de medo, escutou uma voz sombria (que parecia a mesma do telefone) dizendo:
—Eu vou te matar!
A porta da mansão abriu e Darwin saiu correndo para sua casa.
O mistério da mansão (parte 2)
No dia seguinte, Darwin estava se arrumando para ir à escola, tomou seu café e partiu para a aula. Quando chegou à escola, ele foi correndo para a sala, pois estava muito atrasado. Quando entrou na sala, viu que estava vazia, as luzes apagadas, novamente o vulto e escutou soar pavorosamente em seus ouvidos:
— Eu vou te matar!
As luzes se acenderam e todos estavam lá, o professor e os alunos.
—Sente-se Darwin! — disse seu professor de ciências, Lamarck.
Na aula toda, Darwin ficou com medo, escutando vozes e vendo vultos; de repente, ele só escutou um grito bem alto; era Lamarck! Foi verificar e viu Lamarck de costas e parado. Lamarck virou-se para Darwin, mas seu rosto estava cheio de sangue, a boca estava aberta, alguns dentes quebrados, os olhos ensanguentados...
Darwin estava apavorado, não sabia o que fazer, saiu correndo da sala e foi parar no pátio da escola que estava tudo escuro, só havia os dois na escola inteira, no entanto, o professor parecia um zumbi sangrento do mal. Darwin correu até a cantina e foi debaixo da mesa, depois pegou uma cadeira e tacou no professor e correu para outra sala. Fechou a porta e quando olhou para trás, havia um monte de alunos e uma professora olhando para ele.
— Darwin, o que faz aqui!?— perguntou sua professora de matemática, Mercelina—essa não é sua sala!
Darwin voltou para a sua sala e sentou-se em seu lugar; era aula de geografia, aula da professora Anastácia. O sinal tocou, já era a hora da saída e Darwin ia embora. No caminho de sua casa, Darwin passou em frente da mansão... olhou para o céu e de repente começou a trovejar. Darwin ficou com tanto medo que correu para casa e quase caiu na metade do caminho.
O mistério da mansão (parte 3)
No dia seguinte, Darwin foi para a casa de um amigo. Era sábado e os dois brincavam de carrinho, mas foi ficando tarde e Darwin já foi embora. Quando chegou em sua casa, chamou sua mãe e ela não respondeu, Darwin foi até a cozinha e sua mãe estava lavando a louça de costas para ele.
— Mãe! — Darwin disse preocupadamente.
Sua mãe se virou e estava com o rosto cheio de sangue (igual ao professor Lamarck) e, de repente, viu novamente o vulto, escutou uma voz terrível: “você vai morrer, você vai morrer!” repetiu várias vezes e quando acabou de escutar a voz sombria, a sua mãe já tinha voltado ao normal. Depois disso, Darwin ficou mais preocupado, tinha medo de todos em sua volta, não sabia para quem desabafar e então arranjou um diário e começou a escrever tudo o que acontecia com ele. Abriu a sua primeira folha:
“19 de junho de 2015 (sáb)
Estão acontecendo várias coisas estranhas comigo, ontem o professor Lamarck virou um zumbi sangrento tentando me matar, ficou me perseguindo pela escola inteira e hoje minha mãe também virou um zumbi sangrento do mal.”
No dia seguinte, Darwin estava assistindo tevê quando o telefone tocou. Ele estava com medo de atender, foi atrás do sofá e ficou lá até que o telefone parou de tocar; já era tarde e Darwin foi dormir.
O mistério da mansão (parte 4)
Na segunda-feira, Darwin faltou à escola para ir à mansão, mas só levou uma bolsa com água, um sanduíche, seu celular, uma caneta, uma lanterna e seu diário. Darwin abriu a porta da mansão, acendeu sua lanterna e entrou, desta vez a porta não se trancou e Darwin pegou seu diário e sua caneta e com a lanterna na boca começou a escrever:
“21 de junho de 2015 (seg)
Hoje vim na grande mansão, desvendar mistérios e saber por que há zumbis sangrentos e vultos atrás de mim...”
Darwin ainda estava explorando a mansão quando se tocou que uma das lareiras da casa havia uma fechadura, mas onde estava a chave? Ele pensou em abrir a fechadura com um grampo de cabelo ou um clipe, mas ele não tinha nenhum. Rapidamente pegou seu diário e sua caneta e novamente começou a escrever:
“...Encontrei uma fechadura em uma das lareiras da mansão, mas onde está a chave? Pensei em abrir com um grampo de cabelo ou clipe, mas não tinha nenhum comigo, já é meio dia, melhor eu ir para casa.
P.S: Na próxima vez, trarei vários grampos.”
O mistério da mansão (parte 5)
Era terça-feira e Darwin estava na escola, estava quase na hora de sair. O sinal tocou e em vez do Darwin ir para a sua casa, ele foi à mansão e desta vez, com um pacote de grampos de cabelo. Ele chegou à mansão e escutou novamente a voz:
—Eu vou te matar!
Darwin já estava com raiva de tudo isso então ele gritou:
—Por que você quer me matar?!
O vulto disse:
—Pois você é o escolhido e possui todos os poderes para me deter!
—Te deter no quê? — Disse Darwin, interrompendo a voz do vulto.
—Do meu plano! — Disse o vulto — Eu vou escravizar todos da cidade e eu serei o rei! E por isso tenho que te matar!
Darwin saiu correndo e o vulto atrás, havia várias coisas no quintal. Ele pegou um alho de uma plantação e jogou em cima do vulto. Quando o alho atravessou o vulto, o vulto não era mais um vulto, era uma pessoa com super poderes... pegou mais alho e continuou tacando na pessoa... era tanto alho que a pessoa desmaiou. Darwin correu para dentro da mansão foi até a lareira pegou um grampo e rapidamente conseguiu abrir a fechadura. Apareceu uma porta que abriu para o lado direito. Darwin entrou e escutou uma voz, mas dessa vez não era sombria, a voz era doce dizendo:
—Seja bem-vindo escolhido!
Darwin ficou olhando para todos os lados e notou um livro a sua frente.
— Esse livro já pertenceu a vários escolhidos, mas agora ele é seu. —disse a voz doce.
— É meu?— perguntou Darwin.
A voz respondeu:
— Sim. Somente use esse livro para o bem, agora leia o feitiço da página 380.
Darwin sem reclamar, leu o feitiço e então tudo que o vulto tinha feito desapareceu junto com ele. Darwin voltou para a sua casa e desde então vai à mansão treinar seus poderes. Ele parou de ver vultos, zumbis sangrentos e vozes sombrias e continuou a escrever em seu diário as histórias dos extraterrestres assassinos e invasores do planeta Terra!
Os extraterrestres assassinos (parte 1)
Certo dia, Darwin acordou de madrugada e avistou no fundo de seu quintal uma forte luz e um vulto esquisito entre as plantas...
Camila Cristina.
Adorei, Camila! Parabéns pela criatividade! Show!
ResponderExcluirQue estória top!!!
ResponderExcluirLembro que, em algum exercício de produção de texto na sala, o professor deu uma ideia de que o professor era um zumbi sangrento do mal. Você adaptou e deixou show, Camila!!! Sério, fiquei com medo em algumas partes e esperei o que iria acontecer, conseguiu cativar o leitor.
Parabéns!!!
Vitório Oliveira aka. Jean White