segunda-feira, 15 de junho de 2015

O MISTÉRIO DA MANSÃO

O mistério da mansão: É apenas o começo.
O mistério da mansão (parte 1) 

Darwin (menino alto, de 13 anos, tinha cabelos castanhos e olhos pretos), estava na sua casa quando seu telefone tocou, ele atendeu, a voz era sombria, Darwin estava com medo; a voz dizia claramente: “Me encontre às 15h na grande mansão abandonada na rua da Saudade... é caso de vida ou morte!” Já era 14h 45min, Darwin estava arrepiado, a porta de sua casa abriu, apenas era sua mãe, que acabara de chegar em sua casa. 15h, Darwin saiu de sua casa e foi até a mansão encontrar a voz misteriosa. Quando chegou à mansão, ficou esperando na frente da porta que se abriu sozinha, bem devagar... dentro dela soou uma voz misteriosa que era quase igual ao do telefone dizendo: 
—Entre Darwin, estava a sua espera! 
Darwin, com seus pelos arrepiados, entrou na mansão e quando ele entrou a porta trancou-se. Darwin estava gritando de medo, mas ninguém o escutava. Havia esquecido seu celular em casa. Já era 16h e Darwin ainda preso na mansão. Tudo fechado e escuro, janelas e portas trancadas, mas o sol deixava um pouco de claridade, quando o garoto viu um vulto, ele saltou de medo, escutou uma voz sombria (que parecia a mesma do telefone) dizendo: 
—Eu vou te matar! 
A porta da mansão abriu e Darwin saiu correndo para sua casa. 

O mistério da mansão (parte 2) 

No dia seguinte, Darwin estava se arrumando para ir à escola, tomou seu café e partiu para a aula. Quando chegou à escola, ele foi correndo para a sala, pois estava muito atrasado. Quando entrou na sala, viu que estava vazia, as luzes apagadas, novamente o vulto e escutou soar pavorosamente em seus ouvidos: 
— Eu vou te matar! 
As luzes se acenderam e todos estavam lá, o professor e os alunos. 
—Sente-se Darwin! — disse seu professor de ciências, Lamarck. 
Na aula toda, Darwin ficou com medo, escutando vozes e vendo vultos; de repente, ele só escutou um grito bem alto; era Lamarck! Foi verificar e viu Lamarck de costas e parado. Lamarck virou-se para Darwin, mas seu rosto estava cheio de sangue, a boca estava aberta, alguns dentes quebrados, os olhos ensanguentados... 
Darwin estava apavorado, não sabia o que fazer, saiu correndo da sala e foi parar no pátio da escola que estava tudo escuro, só havia os dois na escola inteira, no entanto, o professor parecia um zumbi sangrento do mal. Darwin correu até a cantina e foi debaixo da mesa, depois pegou uma cadeira e tacou no professor e correu para outra sala. Fechou a porta e quando olhou para trás, havia um monte de alunos e uma professora olhando para ele. 
— Darwin, o que faz aqui!?— perguntou sua professora de matemática, Mercelina—essa não é sua sala! 
Darwin voltou para a sua sala e sentou-se em seu lugar; era aula de geografia, aula da professora Anastácia. O sinal tocou, já era a hora da saída e Darwin ia embora. No caminho de sua casa, Darwin passou em frente da mansão... olhou para o céu e de repente começou a trovejar. Darwin ficou com tanto medo que correu para casa e quase caiu na metade do caminho. 

O mistério da mansão (parte 3) 

No dia seguinte, Darwin foi para a casa de um amigo. Era sábado e os dois brincavam de carrinho, mas foi ficando tarde e Darwin já foi embora. Quando chegou em sua casa, chamou sua mãe e ela não respondeu, Darwin foi até a cozinha e sua mãe estava lavando a louça de costas para ele.
— Mãe! — Darwin disse preocupadamente. 
Sua mãe se virou e estava com o rosto cheio de sangue (igual ao professor Lamarck) e, de repente, viu novamente o vulto, escutou uma voz terrível: “você vai morrer, você vai morrer!” repetiu várias vezes e quando acabou de escutar a voz sombria, a sua mãe já tinha voltado ao normal. Depois disso, Darwin ficou mais preocupado, tinha medo de todos em sua volta, não sabia para quem desabafar e então arranjou um diário e começou a escrever tudo o que acontecia com ele. Abriu a sua primeira folha: 

“19 de junho de 2015 (sáb) 

Estão acontecendo várias coisas estranhas comigo, ontem o professor Lamarck virou um zumbi sangrento tentando me matar, ficou me perseguindo pela escola inteira e hoje minha mãe também virou um zumbi sangrento do mal.” 

No dia seguinte, Darwin estava assistindo tevê quando o telefone tocou. Ele estava com medo de atender, foi atrás do sofá e ficou lá até que o telefone parou de tocar; já era tarde e Darwin foi dormir. 

O mistério da mansão (parte 4)

Na segunda-feira, Darwin faltou à escola para ir à mansão, mas só levou uma bolsa com água, um sanduíche, seu celular, uma caneta, uma lanterna e seu diário. Darwin abriu a porta da mansão, acendeu sua lanterna e entrou, desta vez a porta não se trancou e Darwin pegou seu diário e sua caneta e com a lanterna na boca começou a escrever: 

“21 de junho de 2015 (seg) 

Hoje vim na grande mansão, desvendar mistérios e saber por que há zumbis sangrentos e vultos atrás de mim...” 

Darwin ainda estava explorando a mansão quando se tocou que uma das lareiras da casa havia uma fechadura, mas onde estava a chave? Ele pensou em abrir a fechadura com um grampo de cabelo ou um clipe, mas ele não tinha nenhum. Rapidamente pegou seu diário e sua caneta e novamente começou a escrever: 

“...Encontrei uma fechadura em uma das lareiras da mansão, mas onde está a chave? Pensei em abrir com um grampo de cabelo ou clipe, mas não tinha nenhum comigo, já é meio dia, melhor eu ir para casa. 

P.S: Na próxima vez, trarei vários grampos.” 

O mistério da mansão (parte 5)

Era terça-feira e Darwin estava na escola, estava quase na hora de sair. O sinal tocou e em vez do Darwin ir para a sua casa, ele foi à mansão e desta vez, com um pacote de grampos de cabelo. Ele chegou à mansão e escutou novamente a voz: 
—Eu vou te matar! 
Darwin já estava com raiva de tudo isso então ele gritou: 
—Por que você quer me matar?! 
O vulto disse: 
—Pois você é o escolhido e possui todos os poderes para me deter! 
—Te deter no quê? — Disse Darwin, interrompendo a voz do vulto. 
—Do meu plano! — Disse o vulto — Eu vou escravizar todos da cidade e eu serei o rei! E por isso tenho que te matar! 
Darwin saiu correndo e o vulto atrás, havia várias coisas no quintal. Ele pegou um alho de uma plantação e jogou em cima do vulto. Quando o alho atravessou o vulto, o vulto não era mais um vulto, era uma pessoa com super poderes... pegou mais alho e continuou tacando na pessoa... era tanto alho que a pessoa desmaiou. Darwin correu para dentro da mansão foi até a lareira pegou um grampo e rapidamente conseguiu abrir a fechadura. Apareceu uma porta que abriu para o lado direito. Darwin entrou e escutou uma voz, mas dessa vez não era sombria, a voz era doce dizendo: 
—Seja bem-vindo escolhido! 
Darwin ficou olhando para todos os lados e notou um livro a sua frente. 
— Esse livro já pertenceu a vários escolhidos, mas agora ele é seu. —disse a voz doce. 
— É meu?— perguntou Darwin. 
A voz respondeu: 
— Sim. Somente use esse livro para o bem, agora leia o feitiço da página 380. 
Darwin sem reclamar, leu o feitiço e então tudo que o vulto tinha feito desapareceu junto com ele. Darwin voltou para a sua casa e desde então vai à mansão treinar seus poderes. Ele parou de ver vultos, zumbis sangrentos e vozes sombrias e continuou a escrever em seu diário as histórias dos extraterrestres assassinos e invasores do planeta Terra!

Os extraterrestres assassinos (parte 1)

Certo dia, Darwin acordou de madrugada e avistou no fundo de seu quintal uma forte luz e um vulto esquisito entre as plantas... 

Camila Cristina. 

2 comentários:

  1. Adorei, Camila! Parabéns pela criatividade! Show!

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  2. Que estória top!!!
    Lembro que, em algum exercício de produção de texto na sala, o professor deu uma ideia de que o professor era um zumbi sangrento do mal. Você adaptou e deixou show, Camila!!! Sério, fiquei com medo em algumas partes e esperei o que iria acontecer, conseguiu cativar o leitor.
    Parabéns!!!

    Vitório Oliveira aka. Jean White

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