terça-feira, 9 de junho de 2015

RESENHA DO LIVRO "DEUS ME LIVRE" - por Jean White

Deus me livre mesmo!

 Há uns dias atrás, o nosso professor de Geografia Paulo Lyra nos passou um livro, com o título de Deus-me-livre, ele disse que abordava assuntos referentes ao que estávamos aprendendo na matéria, dito e confirmado. Abordou justamente o que vimos no conteúdo, problemas urbanos. Tem até uma página na apostila que mostra uma imagem muito interessante, justo o que é evidente no livro. Mas o que é? Um local pobre, entre dois locais ricos, uma realidade nas cidades grandes de nosso país. Não só isso, mas a posse de terras, que, no livro, é abordada por um homem que, para conseguir os terrenos "sem-dono" do beco, encomenda uma infestação de barbeiros na estória.
 O livro é muito interessante, o renomado escritor Luiz Puntel desenrola a estória muito bem, em momentos que precisa de clima mais tenso, ele consegue. Muda a estória de um jeito que, sério, amei!
 Ele trata de um garoto, de nome Walter da Silva, mas apelidado de Tinho, que sofre uma injustiça, só desenrolada no final do livro. Enquanto a polícia o procura, ele tenta provar que é inocente, com a ajuda do professor Eduardo, comandador do Movimento Luta Movidapaz. Ele desenvolve um amor por Ciça (Cecília), que, com suas amigas, Léa, Graziela e amigos, André, Marcelo e Carneiro. Todos se juntam e vão em busca da tão sonhada prisão dos verdadeiros bandidos, que causaram, indiretamente ou diretamente, um incêndio no Beco do Deus-me-livre, vulgo Favelão, ou só Beco mesmo; e a prova da inocência de Tinho.
 Em um momento da estória (aliás, meu preferido), W.S. se veste de mulher para tentar achar os bandidos. Nesse momento, Ciça cochicha com ele, o chamando de Tinho. Logo, ele responde:
 -Walda! Meu nome é Walda!

 Pontos culminantes muito bons!
Minha nota para o livro: 9,7


                                                                                                                                         Vitório Oliveira


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