New Orleans, cidade famosamente conhecida pelos praticantes de Vodu, casas abandonadas poderiam ser encontradas com alguns antigos elementos de vodu, como livros, bonecos, velas, entre outras coisas, o ambiente começa a escurecer, imagine-se num local, onde a penumbra chega a tomar conta de tudo, a linda e brilhante Lua reinava sobre os céus, estrelas aveludadas transmitiam imagens sobre o céu e o Sol não estava mais.
Eram 19 horas, sobre a luz da Lua e dois garotos, um deles, magro e pálido, de cabelos negros e olhos verdes, chamado Cris, trajava uma blusa listrada. O outro era John, um garoto de cabelos loiros, usava óculos, uma blusa verde e tinha olhos marrons, como barras de chocolate derretidas, ambos com 12 anos. Brincavam na rua, de esconde-esconde, era a vez de John contar, o garoto se virou para um poste que iluminava a rua, e começou:
- Um... Dois... Três...
Falava John, sua voz ecoava pela rua, pela larga rua, Cris havia se escondido, em cima de uma árvore.
-...Quatro...cinco..seis...
John estava no fim dos números. Cris esperava ansiosamente.
-...Sete...oito...nove..dez! Pronto ou não, lá vou eu!
O garoto se virou para a rua vazia e começou a procurar seu amigo, observando a rua, notou algo entre os arbustos, olhos verdes penetrantes fitavam John, que olhava de volta para o arbusto, andando em sua direção.
Chegando mais perto, o garoto abre o arbusto e acaba fitando um gato de pelagem negra, os olhos verdes, um focinho sujo por algum líquido gosmento, de cor negra, algo naquele animal deixou John perplexo.
Cris olhou a cena por alguns minutos, então, decidiu descer e perguntar o porquê de seu amigo deixar aquele gato idiota atrapalhar a brincadeira dos dois. O gato, notando isso, pareceu fazer um sorriso em seus lábios e correu até uma casa vazia, mas não uma casa qualquer, era uma daquelas casas, mencionadas no início desta narrativa. Essa casa, era conhecida pelos barulhos, como correntes se arrastando, rangidos e batidas na porta e dizem que uma fumaça branca sai da velha casa.
Depois dessa cena, Cris chegou perto de seu amigo e perguntou:
- John, está tudo bem? Aquele gato te deixou perplexo, ficou até pálido!
- Aquele gato... Ele me disse algo.- Respondeu John sussurando.
- John, tem certeza que não bateu a cabeça antes de brincar? Mas enfim, o que o gato disse?
- Para entrarmos ali.
O Garoto meio que apontou para a velha casa abandonada, os portões dela rangiam e batiam, a grama do jardim da casa estava alta, como grama de capim mal capinado, janelas quebradas.
John deu uma última trocada de olhar com seu amigo e saiu correndo para dentro daquela casa, um barulho de tranca foi ouvido, Cris ficou parado por um momento...
CONTINUA?
Faz logo a continuação, vai ficar bem legal. Gostei desse clima de suspense!!
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