sábado, 11 de julho de 2015
ESFIHAS QUENTES ENTRANDO EM FRIAS
Olá pessoas desse imenso Brasil varonil. Hoje estarei trazendo um relato de viagem. Se você se perguntou: Por quê? Eu lhe respondo que quero ter uma relação mais próxima. Acho que contando histórias minhas, vocês possam se identificar. Escrevi com carinho. Espero que tenha ficado legal.
Sempre acordando e dormindo debaixo de dois cobertores da mmartan, adorava aqueles fios penteados. Sempre indo, durante período integral, à escola Dom Bosco. Sempre almoçando na churrascaria em frente, ou na Família Esfiha. Sempre no sempre de sempre. Não gostava dessa vida monótona. Fui em busca de algo mais legal, como se fosse uma "caça ao tesouro."
Resolvi invocar a famosa, ilustre e horrenda: Loira do Banheiro. Imagine a transição; de esfirras à medo! Da êxtase à agonia. De Michelangelo à Picasso.
Convidei cinco amigos e três amigas: Marta (MT), Elisângelo (mais conhecido como Hélio), Ângelo (irmão de Hélio), Maria Eduarda (Duda), Pedro, João Pedro, Guilherme e Carla (CL). Incrivelmente, eles toparam o desafio. Avisamos a escola inteira e, é claro, não os professores. Mas, mesmo assim, tenho certeza de que alguém deve ter contado; os famosos fofoqueiros de plantão.
A escola possuía três andares, elevador, anfiteatro e grandes escadarias. Ainda mais uma cantina e um pátio, que contava com mesas de dama e xadrez, além de quadras de basquete, futsal e futebol; uma escola completa.
Ao lado da cantina, quatro banheiros. Dois para meninos e dois para meninas. Faríamos esse "experimento macabro" no banheiro dos meninos, que estavam em maioria. Os outros alunos, do lado de fora; preparados para ouvir gritos e ver sangue saindo da porta.
Entramos. Acendemos as luzes. Abrimos as três torneiras. Escrevemos "VENHA!" (com o batom de MT) no espelho. Logo em seguida, Hélio apagou as luzes. Fomos eu, Hélio e CL para os vasos. Falamos em palavrões em voz alta, dando descarga. Ritual completo, agora, o resultado...
Tudo passou pela minha cabeça. Novamente da êxtase à agonia. Sentia calafrios, assim como a situação e o meu suor, que "ajudavam" a minha tensão. Imaginei o rosto da moça, que tinha sua estória ou história. Tudo seria confirmado, naquele momento... De repente, um estrondo.
Ele vinha do ultimo vaso, no qual havíamos esquecido de entrar, pois o resto ficou com medo. Eu também estava, mas tive de enfrentar. Duda, minha namoradinha, não poderia pensar algo de moah.
Fomos em direção ao dito-cujo-vaso-mictório-do-banheiro-escolar. Vimos somente pés descalços. Eu estava no meio da fila. Na minha frente, provavelmente sobre livre e espontânea pressão, CL. Percebi as mãos trêmulas da garota, mas eu também estava. Não esperava o melhor, quando...
- Trouxas! Pegadinha do Sandro (era Carlos, ele não sabia que era o Sérgio Mallandro. Achava que era mesmo, Sandro). - falou isso, quando tacava mais uma bombinha de festa junina, famosos estalos.
- Tá tirando, CL Segundo? - chamei ele pelo apelido, que ele não gostava, mas numa situação daquelas, falei pra irritar mesmo!
- É claro que sim!
Depois dessa, demos risadas e fomos embora, pois já ia tocar\o sinal.
E a Loira do Banheiro? Que nada! Grande farsa, criada por historiadoras paulistas, com o motivo de amedrontar crianças que ficavam muito tempo no banho, desperdiçando água.
Meus lindões, espero que tenham gostado de mais uma história. Sei que alguns trechos lembram a minha primeira postagem: BIMESTRE, mas, ela foi inspirada no colégio Dom Bosco mesmo! Parece ser mentira, mas realmente aconteceu. A única "pegadinha do Sandro" foi que: Guilherme ficou do lado de fora do banheiro, esperando o nosso mal acontecer. Quis colocar ele, pois foi muito folgado.
Lembrem-se de que a história se passou na cidade de Curitiba, vocês podem confirmar os locais e tudo. Inclusive, o atualmente maior centro de cabeleireiro da América Latina, está lá, vivinho. Logo ao lado da Família Esfiha, onde comi a melhor esfirra da minha vida!
Agradeço pela oportunidade de escrever isso. Agradeço pelos acessos que vocês têm colaborado e muito. Agradeço pelos comentários. Inclusive, quero ver mais críticas construtivas! Respondo tudo que colocarem e sempre tento melhorar.
Um beijão meus lindões! Um grande abraço do Jean White, mas, como vocês já sabem...
Vitório Oliveira
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Eita, coisa boa sô! Fez-me lembrar da minha infância! Aliás, essa loira do banheiro persegue gerações e a minha não foi diferente! Fizemos torturas com as meninas da escola, mas também tínhamos medo! hahahahaha Saudades desse tempo! Abs
ResponderExcluirComo vocês faziam?
ExcluirQue bom que gostou da história! Infância é bom mesmo!
Apesar de não ser verdade, o psicológico é afetado com essas coisas!
Vitório Oliveira aka. Jean White
Vitório, aqui um link dessa possível origem da lenda! Abs
ResponderExcluirhttp://www.alemdaimaginacao.com/Noticias/a_loira_do_banheiro.html
Estou bolando um post com algumas lendas urbanas...
ExcluirVitório Oliveira aka. Jean White